Demografia E F Lio B 2014 2015

À luz do aprendido no manual e no caderno de apoio para esta UC, bem como em outras pesquisas bibliográficas, e com recuso aos dados disponibilizados no INE e PORDATA, pretende-se com este trabalho apresentar um “estudo demográfico”. Retratando em 1º lugar a situação demográfica de Portugal em 2º lugar a do Município onde resido no período compreendido entre 2001-2011 e, fazer uma comparação dos dados apenas para 2013 e por fim uma breve reflexão em torno da crise demográfica em Portugal.
A)1. “As alterações das estruturas demográficas resultam, no essencial, das alterações da natalidade e da mortalidade.” (Bandeira, 2004:183). A modernização trouxe novas formas de racionalidade que se pode caracterizar como o “crescimento do individualismo” (Bandeira, 1996:34), assim como pela debilitação dos laços familiares e comunitários. A “nova consciência dos interesses e aspirações individuais” (Bandeira, 1996:20) fez com que os casais optassem por ter menos filhos. A natalidade está intrinsecamente ligada à “conjuntura económica”. Em média um só filho por casal, com tendência a uma redução mais acentuada. O que origina, por sua vez, uma maior desertificação das zonas periféricas e à massificação populacional nos aglomerados urbanos, no caso de Portugal.
A diminuição da natalidade e da mortalidade está associada a diversos fatores. Relativamente à queda da mortalidade, os especialistas defendem que é resultante do processo de modernização ocorrido em alguns países desenvolvidos, que teve como efeito um aumento da produtividade e, assim, proporcionou uma melhor dieta alimentar e um melhor nível de vida. Estes factos associados aos avanços da medicina estiveram na base da queda acentuada da mortalidade.
A atividade populacional é o resultado da combinação de três fatores essenciais: os nascimentos, os óbitos e os movimentos migratórios. E a alteração do número populacional resulta da combinação de dois fatores que são o saldo natural