democracia
Durante o Período Militar, o último presidente deste período, o general João Batista Figueiredo, aprovou a Lei de Anistia, que libertava muitos presos políticos e a reforma partidária, que excluía o bipartidarismo (ARENA e MDB) e autorizava a formação de novos partidos. Além disso, foram autorizadas, também, eleições diretas para governadores e, a partir daí, no início de 1980, formou-se um grande movimento para exigir eleições diretas também para presidentes.
Podemos classificar o período que abrange o fim do governo Figueiredo, em 15/03/1985, até o momento atual, um período de Redemocratização Política do Brasil [1] ou Nova República, como alguns historiadores preferem chamá-lo.
Neta foto, em comício, comício Pró-Diretas, na Praça da Sé, em São Paulo, 1984, temos: da esquerda para a direita, FHC, Mora Guimarães (mulher de Ulisses Guimarães), Luci Montoro, Franco Montoro e Lula [2].
No final de 1983 e início de 1984, a campanha pelas eleições diretas para presidente da República tomou conta do país. Era a campanha das Diretas já, que contou com a adesão de milhões de pessoas.
O movimento das Diretas Já era favorável e apoiava a emenda do deputado Dante de Oliveira que restabeleceria as eleições diretas para presidente da República no Brasil, e contou diversos eventos como passeatas e comícios em diversas regiões do Brasil.
O movimento Pró-Diretas contou com diversas figuras políticas como Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, José Serra, Mário Covas, Teotônio Vilela, Eduardo Suplicy, Leonel Brizola, Luís Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes, entre outros. Contou também com a presença de artistas, jogadores de futebol, cantores, religiosos…
O dia da votação da emenda pela Câmara Federal foi 25 de abril de 1984. O governo pressionou os deputados e senadores, e a emenda não foi aprovada. Faltaram 22 votos. Um sentimento de frustração tomou conta de muitos brasileiros.
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