Democracia

Ao analisar as obras de Jean-Baptiste Debret, desenhista e pintor Frances, deve-se entender o contexto histórico no qual as expressões artísticas estavam inseridas. A vinda de Debret ao Brasil se deu em 1816, 6 anos após a vinda da família real ao Brasil, juntamente com outros artistas a pedido de D. João VI com a missão de registrar o cotidiano da família real, a singularidade do povo brasileiro e fundar a academia imperial de belas-artes do Rio de Janeiro.
A necessidade de uma identidade cultural, almejada pela corte devido a formação do Brasil nesta época, Debret Contribuiu com 153 pinturas no qual retratava o cotidiano do povo brasileiro, as paisagens, cultura, arquitetura, sociedade e principalmente os aspectos religiosos e políticos.
Em sua obra o caçador de escravo, Debret demonstra a paisagem da época, a exploração dos indígenas para o trabalho escravo, a imposição da cultura do “ homem branco “ nas vestimentas utilizadas pelos índios e a figura de um caçador de escravos.

Na Pintura Caboclo( Índio civilizado ), Debret retrata os índios catequizados pelos jesuítas, tornando-os civilizados devido a imposição da religião católica e obediência ao homem branco. A técnica de caça é demonstrada através das armas utilizadas pelos índios ao abater aves em pleno voo.
A Obra Coroação de D. Pedro I retrata a consagração de D. Pedro I Como imperador Do Brasil em 1 de dezembro de 1822. D. Pedro I foi o Proclamador da independência do Brasil em 7 de Setembro de 1822 e o promulgador da primeira constituição brasileira em 25 de março de 1824 no intuito de cumprir a isonomia entre a população brasileira.

A obra uma senhora brasileira em seu lar, demonstra o cotidiano de uma senhora e sua filha com a presença a mão de obra escrava para realizar os afazeres domésticos. A força de trabalho era executada pelos negros em todas as áreas possíveis. A obra Negros serradores de tabuas evidencia essa exploração.

A obra feitor castigando negro, revela as