democracia e exclusao
Disciplina: Filosofia
Professor: Tiago
Democracia e exclusão: Deficiências da democracia substancial
Maiara, Fabio, Mateus, Josilene, Marcelo, Robson.
Orleans, 19/03/2015
Introdução
Há cerca de 20 anos, o Brasil é uma democracia e essa condição foi conquistada pelo próprio povo, que aguentou e derrubou um governo ditatorial, imposto pelos militares, de 1964 a 1985. Entretanto a democracia brasileira é falha. Mundialmente ela é falha. No Brasil existe uma democracia porque o povo elege os governantes, porque os direitos dos cidadãos brasileiros são estabelecidos por leis, que também os garantem, todos são iguais perante as leis. Porém, isso não é totalmente real. Pode-se questionar o caráter democrático do Brasil, levando-se em conta os altos índices de pobreza e miséria. Neste país, milhares de pessoas sofrem com a fome e com condições precárias de subsistência. Enquanto os 10% mais pobres recebem um dólar, os 10% mais ricos recebem 68. Isso é a igualdade que prevê a ‘formal’? Além disso, sabe-se que há uma diferença muito grande do tratamento que o Estado dedica aos ricos e aos pobres. Isso sem falar na questão da corrupção que, entra governo e sai governo, parece jamais acabar (o poder político deve ser exercido de modo institucional e não pessoal). No Brasil existem diversas mazelas sociais. São grupos excluídos do contexto sócio-político vigente, onde a democracia substancial não existe, não há a aplicação da democracia formal. São eles o Movimento Sem Terra, os Sem Teto, os miseráveis de rua, os que não têm acesso à rede de água, esgoto e saúde, a empregos dignos, à reforma agrária, à tecnologia, ao conhecimento, às escolas, à expressar-se livremente, à fazer aquisições, à viajar, entre outros. Ainda que as pessoas sejam diferentes e integrem grupos sociais diversos, ninguém pode ser privilegiado ou discriminado no que se refere a direitos básicos. Todos devem ter a possibilidade de acesso aos bens