DEMOCRACIA UT PICA
Primeiramente, é importante falar sobre a democracia do Brasil que ainda está caminhando na construção de uma nação com justiça social. Ninguém desconhece que a democracia do Brasil é apenas formal e mais teórica do que prática. NA CF/88 diz: art. 1°, § único. “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Sabe-se que de fato os eleitores elegem seus candidatos para representá-los em prol da coletividade. Porém, não é isso que acontece, estes apenas governam para uma minoria. Além do mais, é importante explicitar dois artigos importantes da CF art. 5° “ Todos são iguais perante a lei” e art. 6° “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. Mas o que adianta tudo ser lindo na teoria, enquanto na prática não passa de utopia. Infelizmente esse governo não tem sido do povo, pelo povo, nem para o povo. Aliás, a opinião do povo só é consultada, e quando é consultada, nos períodos eleitorais.
(...), esquece-se quase por completo a ideia da soberania popular. Não se leva em consideração que a democracia trabalha a favor da autodeterminação da humanidade e que, nesse sentido, participação política e autodeterminação coincidem. O importante, portanto, é saber se a participação política promove ou não o desenvolvimento de tendências democráticas. Deve-se considerar que a participação política, além de ser um produto, é também um elemento propulsionaste do difícil e incerto caminho da humanidade em direção à sua própria emancipação. Com isto, evita-se o perigo de tratá-la como um fator que, ao lado de outros, garantem o equilíbrio do sistema e de reduzir democracia a simples regras de um jogo. (HABERMAS)
Além disso, há um generalizado desencanto com os políticos, principalmente por causa da