Democracia pela força
LEITOR: Matheus Santana TITULODA OBRA: Democracia pela força
AUTOR: Karin Von Hippel EDITORA: Biblioteca do exército editora
DATA DE PUBLICAÇÃO: 2003
NÚMERO DE PÁGINAS: 262
A presenta obra intitulada “Democracia pela força“ trata principalmente da conduta política dos EUA em relação aos países que necessitam (segundo a visão dos estadistas estado-unidenses) de intervenção externa nos seus respectivos assuntos de âmbito interno e da forma que se. A partir desta ideia de que para os EUA existe a necessidade de intervir onde lhes convém, a autora tenta explicar às razões das intervenções, e além disso compreender esta conduta política e a forma com que se desenrola a execução do processo chamado de State-building (construção de estado), muitas vezes utilizado pelos EUA em países cuja deficiência estatal está consolidada e de forma que fique exposta e irreparável. Este processo denominado “State-Building”, é caracterizado por muitas vezes apresentar o uso da força (intervenções militares, deposição de governos) como ferramenta para o estabelecimento e consolidação de uma intervenção, que logo após a ocupação militar, é iniciada o processo de mudança de regime através da elaboração de uma constituição nacional com a ajuda dos residentes nacionais dos respectivos estados submetidos à esta reforma, assim as transformações políticas ocorriam de forma guiada pelos países intervencionistas de forma que a transição do autoritarismo para que a democracia ocorresse. Desde o fim da guerra fria, o comportamento de caráter intervencionista sofreu sérias mudanças no modo em que é feita a intervenção e no modo em que são aplicadas as políticas de construção de estado. Inicialmente as intervenções por parte das potências ocidentais tiveram como foco a reconstrução dos países perdedores da 2º grande guerra, como Alemanha e Japão. Sendo os casos destes dois países as tentativas de