Democracia direta, Democracia representativa e o Contrato Social

Democracia direta, Democracia representativa e o Contrato Social A democracia representativa caracteriza-se pela eleição, normalmente por meio do voto, de um indivíduo ou de um grupo de pessoas que representem os interesses do povo, dos seus eleitores. Os eleitos, teoricamente, transmitem os pensamentos e desejos do povo no Congresso, na Assembleia ou no Parlamento. Já na democracia direta, os eleitores não precisam de representantes já que exercem o seu pensar sem intermediários, mas de maneira direta. Na antiguidade, as primeiras democracias foram diretas. Talvez o melhor exemplo seja o de Atenas em que os cidadãos se reuniam nas praças e tomavam suas decisões políticas. Atualmente, o sistema que mais se aproxima de uma democracia direta é o da Suíça que é semidireto. Rousseau criticava a democracia representativa e era fiel as ideias da democracia participativa como se observa na seguinte frase: “O povo submetido às leis deve ser o seu autor, só aos que se associam cabe reger as condições da sociedade” Pode-se observar a preferência de Rousseau também em sua teoria de O Contrato Social. O pensador italiano Norberto Nobbio descreve Rousseau como o pai da democracia moderna já que ele foi o primeiro a afirmar que a soberania não pode ser representada. Nobbio também acredita nisso e, consequentemente, diz que há uma exigência frequente nos últimos anos de maior democracia que se exprime como exigência de que a democracia representativa seja ladeada. Sendo assim, Rousseau acreditava que o poder Legislativo deveria ser assumido diretamente pelo povo. Por meio disso, serviu de inspiração para os ideais da Revolução Francesa. O Contrato Social pode ser entendido como um trunfo na luta contra a antiga estrutura politico-ideológica.
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Essa afirmação é compreensível pois Rousseau propunha que o poder Legislativo fosse praticado diretamente pelos cidadão, sem intermediários. Segundo ele, a representação política não é suficiente pois