democracia atual
E. Neizvesntsny
Homem pulando o muro de Berlim, fim da guerra fria
Observa-se que na democracia moderna desaparecem os anteriores critérios que discriminavam os cidadãos. Os critérios de impedimentos de ordem cultural (pois hoje votam alfabetizados e os analfabetos), sexual (votam homens e mulheres), religioso (ninguém perde seus direitos políticos por motivo religioso), censitário (não se divide mais os indivíduos em cidadãos ativos, com renda, e passivos, sem rendimento), racial (por serem de outra cor que a maioria), ou ideológico (por defenderem uma doutrina contrária aquela que domina o país) foram todos eles derrogados ou abolidos, mantendo-se apenas uma exigência de limite etário para que o indivíduo se torne cidadão.
Além dessa plena integração de todos os cidadãos, no moderno Estado de Direito estão assegurados os direitos de associação, de greve, de imprensa, de liberdade e de livre expressão das idéias.
A democracia moderna é também a síntese final entre quem faz e quem deve fazer a política. Nela atenuam-se as antinomias que marcaram o pensamento político desde os tempos de Platão até o recente declínio das ideologias modernas. Quem faz, pois, a política numa democracia moderna? O cidadão! Quem deveria fazê-la? Igualmente o