Democracia Ateniense

A Democracia Ateniense

Disciplina: História A
Professora: Amélia Vale
Turma: 10.3
Trabalho realizado por:
-Marta Dias nº20;
-Francisca Antunes nº10.

Introdução
A tirania de Pisístrato e a Democracia de Clístenes em Atenas Após as inovações constitucionais de Solon, permaneceram os grandes problemas sociais em Atenas, devido á reação dos membros das famílias aristocratas na antiguidade clássica, os eupátridas, assim como á sua fraca resistência em se verem despojados dos altos postos de governação. As reformas económicas, embora tivessem resolvido os casos mais flagrantes dos pequenos proprietários da terra. Solon não tinha tentado, de modo algum, apoderar-se da terra e os privilégios políticos às classes superiores e, de qualquer forma, as disposições de tempo antes de se alcançarem êxitos importantes. Consequentemente, verificava-se o descontentamento nos setores extremos das classes sociais, os mais ricos e os mais pobres. As lutas de classes permaneceram, chegando a formar-se autênticos partidos políticos que visavam a conquista do poder e somente os métodos revolucionários de governo popular - a tirania de Pisístrato - abririam novas possibilidades quanto à posse das terras ou ampliariam soluções para os problemas económicos dos setores humildes, com o desenvolvimento em grande escala da agricultura, comercio e industria. Só então, apos meio seculo de reformas em vigor, com um bem-estar económico generalizado, seria viável e mais equilibrada a democracia ateniense definitivamente programada e posta em marcha por Clístenes.

Índice

I. A tirania de Pisístrato

1. A luta de interesses e a formação de partidos
Ao cessar as suas funções como magistrado extraordinário, Solon dedicou-se a viajar por Chipre e pelo Egipto. Entretanto, Atenas seria palco de duras lutas pelo poder. Os primeiros confrontos a aparecer para obter designações por votações de dez arcontes (rei, polemarca, epónimo,