Democracia Ateniense e Oligarquia Espartana
A democracia ateniense se instaurou na Grécia Clássica, sendo o fundamento principal para a democracia moderna dos séculos XVII, XVIII e XIX. Essa democracia teve alguns princípios básicos inaugurados no século VII a.C, mas no século VI é nítido o abandono parcial da tirania opressora para um governo limitado na vontade de muitos cidadãos. Eis o problema central deste estudo: apontamentos da democracia ateniense como regime de governo.
É comum alguns cientistas realizarem inúmeros questionamentos e debates sobre esse regime, buscando entender melhor a origem, o conceito, as repercussões, as principais características etc. que ainda carecem de conclusões unânimes sobre fatos históricos. Portanto, justifica-se o estudo em caráter de artigo que contribuirá para esse debate, com o objetivo principal de explorar as dimensões e implicações de tal regime no mundo clássico grego, e com o objetivo específico de entender os desafios dessa democracia e se a história desse regime, de modo geral, apresenta um regime embasado em direitos básicos dos cidadãos. De antemão, como suposta hipótese, verifica-se que a democracia ateniense enfrentou muitas crises, pois a participação popular não se embasou verdadeiramente no princípio da igualdade, pois somente algumas pessoas poderiam ser consideradas cidadãs, onde os direitos básicos não eram de fato para todos. Por outro lado, realmente é difícil destacar uma verdadeira democracia neste período, se for levado em conta que o regime começou em plena tirania aristocrata e desenvolveu-se em meio a guerras, ambições políticas e conflitos de classes sociais. Portanto, a metodologia se concentrará nas atividades críticas da História Clássica como produto da pesquisa e o marco teórico nas citações de autores do período clássico.
1.1 – O FIM DA TIRANIA ATENIENSE E O INÍCIO DOS PRIMEIROS IDEAIS DEMOCRÁTICOS EM ATENAS
De acordo com a etimologia, o estudo da origem das palavras, a expressão democracia ou