Demarcação de terras indigenas
A sociedade do Mato Grosso do Sul e o entendimento jurídico se enfrentam com um intrigante dilema, a demarcação de terras indígenas no estado.
Nesse momento observamos o conflito de interesses desses dois grupos extremamente diferentes: OS índios exige por seu direito a terra, que está previsto na nossa constituição federal e do outro lado encontram-se os fazendeiros que se apossaram das terras e teme por um processo demarcatório que afetaria as atividades econômicas da região.
Mas antes de qualquer aprovação é necessário uma analise minuciosa dos impactos que pode causar um processo de demarcação nessa região e de futuras consequências de tal processo. Para um melhor entendimento apresentam-se efeitos práticos da homologação da reserva indígena Raposa do sol em Roraima.
Demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul
Mesmo sendo complicado para sobreviver e resistir à modernidade existe algumas tribos que mantem seus hábitos e línguas nativas, entre elas estão: OS Kadiwéu, Terena, Ofayé, Guarani, Caiowá e Guató e juntos eles somam 60 mil índios no Estado. Que fica entre o segundo mais populoso, atrás de Amazonas de acordo com a Fundação Nacional da Saúde.
Os povos indígenas da região estão vivendo em pequenas aldeias distantes sem infraestrutura para sobrevivência, inapropriada para o cultivo e preservação de sua cultura e por isso acabam optando por imigrar para regiões urbanas e ocupar subempregos para obter sua renda, porém isso acaba conduzindo eles para a marginalização.
Por essa situação deprimente no qual os índios sul-mato-grossenses foram impostos há uma grande emergência de uma politica de governo justa que tenha em vista salvaguardar os interesses indígenas e analise melhor a possibilidade de demarcação de terras indígenas no Mato Grosso do Sul que é um direito dos índios, previsto na constituição art. 231 que diz que são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos