Demanda química de oxigênio
A demanda química de oxigênio é quantidade de oxigênio consumido na oxidação química da matéria orgânica existente na água, medida em teste específico. Não apresenta necessariamente correlação com a DBO. É expressa em miligramas de oxigênio por litro de água.
Usada geralmente como indicador do grau de poluição de um corpo de água, ou de uma água residuária. O mesmo que DQO. (NBR 9896/1993).
Medida da quantidade de oxidante químico energético necessário para oxidar a matéria orgânica de uma amostra expressa em unidades equivalentes a mg de O2 por litro. (NBR 9896/1993).
Os materiais redutores, tanto orgânicos como inorgânicos presentes em águas são oriundos de fontes naturais e de efluentes de indústrias como as de polpa e papel e metalúrgicas, etc. O uso de água para irrigação com altos valores de DQO prejudica o crescimento de plantas, especialmente em solos pobres. A DQO pode reduzir os níveis de oxigênio, afetando assim a sobrevivência dos organismos aquáticos.
Princípio do Método de Determinação da DQO: As matérias orgânicas e inorgânicas da amostra são oxidadas em meio ácido por uma quantidade conhecida de um reagente oxidante forte. A quantidade da matéria oxidada expressa como equivalente em oxigênio, é proporcional à quantidade do reagente oxidante consumido. Os principais interferentes são: compostos alifáticos de cadeia reta, halogênios, nitritos, e espécies inorgânicas redutoras. Os compostos alifáticos de cadeia reta não são oxidados de forma apreciável, devido em parte ao pouco contato entre os vapores do composto com o agente oxidante. Estes compostos são oxidados de forma mais eficiente quando se adiciona o sulfato de prata como catalisador. Entretanto o Ag2SO4 reage com cloreto, brometo e iodeto, produzindo precipitados que se oxidam somente parcialmente. As dificuldades causadas pela presença de haletos podem ser parcialmente contornadas pela complexação com sulfato de mercúrio II, antes do procedimento de refluxo. Os