demanda efetiva

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Assim, segundo Keynes e Kalecki, o nível de demanda efetiva da economia é o patamar que determina o nível de produto agregado e renda, no que se convencionou chamar de princípio da demanda efetiva.

Keynes, que resumia a Lei de Say como "a oferta cria sua própria demanda", e assim como o economista político clássico Thomas Malthus, não acreditava que a produção de mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias.

Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de 1930. Assim, o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao "entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno emprego.
Os economistas defensores do princípio da demanda efetiva a identificam como responsável em determinar as flutuações econômicas, relacionando portanto a crise com as oscilações no patamar da demanda efetiva da economia. Tanto Keynes como Kalecki no entendimento sobre flutuações econômicas no capitalismo, ambos as associam ao Princípio da Demanda Efetiva, enfatizando a importância da sobreacumulação e do subinvestimento sobre a determinação do nível garantido da demanda efetiva frente a demanda potencial, isto é, a variação do nível do estoque de capital e do investimento na determinação do nível de produto nacional da economia.

Por um lado, Keynes fala da determinação do nível de investimento pelas expectativas dos agentes econômicos, principalmente entre os empresários, aqueles que formam o estoque de capital. Essa expectativa é determinada, por sua vez, pela incerteza na tomada de decisões, resultante da aversão ao risco, (no que ficou conhecido como "espírito animal"). Cumpririam, então, papéis importantes, o mercado financeiro e o gasto público sobre o nível da demanda efetiva e na reversão das

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