Deliquencia
A delinquência juvenil refere-se aos actos criminosos cometidos por menores de idade. Muitos países possuem procedimentos legais e punições diferentes aos delinquentes juvenis, em relação a criminosos maiores de idade.
Mais do que as condições socioeconómicas, a falta de interacção entre pais e filhos, a existência de parentes com problemas psicopatológicos e os problemas escolares são factores determinantes para a inserção dos jovens no mundo do crime.
Do ponto de vista sociológico a delinquência juvenil é um facto social que resulta das ocorrências nas sociedades, é fruto da vivência em sociedade. Os factos sociais são maneiras de pensar, agir, sentir, exteriores aos indivíduos e dotados de um poder coercivo. Esta característica significa que tudo o que ocorre em sociedade nos parece determinado “exteriormente”, é como se a sociedade nos impusesse tais modelos de comportamento. O poder coercivo evidencia-se na aplicação de sanções, se não agirmos de acordo com as normas estabelecidas há punição e rejeição. As crianças ao adoptar comportamentos que vão contra as normas sociais são punidas e rejeitadas por grupos sociais. Para uma compreensão significativa dos factos sociais, devemos sempre inseri-los no contexto social em que ocorrem, isto é, o relativismo dos factos sociais. Quando confrontados com um tipo de comportamento não aceite pela sociedade, temos tendência para reagirmos negativamente, porque na nossa sociedade este comportamento não é aceite. Já noutras sociedades este mesmo tipo de comportamento é modelar e aceitável no contexto cultural, daí o relativismo dos factos sociais, da delinquência juvenil.
A delinquência juvenil é cada vez mais preocupante em Portugal, por isso é um assunto que esta na ordem do dia. Esta questão tem estado mais visível devido a constante mediatização por parte dos media. Estes, estão cada vez mais sensacionalistas, daí o grande destaque a este tema e também a