delinquencia juvenil

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Um outro resultado sobre o qual nos parece importante refletir, diz respeito ao consumo de substâncias. Estudos, principalmente os criminológicos, indicam que adolescentes apresentam juntamente ao comportamento delinquente um comportamento de abuso de substâncias, porém, essa associação com abuso de substancias por adolescentes podem não fazer parte de dados oficiais, a não que o adolescente apresente, evidentemente, uma perturbação de dependência de drogas.
As variáveis de risco psicossocial apontam um conjunto de indicadores de risco individuais e familiares para continuidade de um percurso delinquente. A presença de conflito conjugal, e a relação pai-filho conflituosa podem não serem riscos psicopatogênicos, porem, apresentam no mínimo uma probabilidade de se tornarem patogênicos. Foram feitas análises de possíveis diferenças entre os resultados obtidos na escala de avaliação de psicopatologia e as características do comportamento delinquente, onde não demonstraram diferenças significativas, com exceção a idade do primeiro delito, que sugere o relato de sintomas psicopatológicos pode ser mais elevado com o aumento da idade em que é cometido o delito e nos conflitos conjugais manifestos.
Ainda relativamente são resultados obtidos no índice geral de sintomas, onde não se pode generalizar que um filho de pais com conflitos conjugais eventualmente será um delinquente, deve-se fazer um estudo das propriedades psicométricas para poder afirmar se estes se devem a uma falta de sensibilidade, ou se, não existe associação entre o tipo, a persistência, e as circunstancias do delito e a presença de problemas psicopatológicos.
Por sua vez, os resultados da comparação dos grupos em função da existência de conflitos entre os pais sugerem que os adolescentes cujos pais apresentam relação conflituosa, tendem a reportar níveis significativamente mais elevados de sintomas psicopatológicos.
Os conflitos conjugais podem influir no emocional dos pais, reduzindo a sua capacidade

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