Delimita O Do Problema
A sexualidade ultrapassa os limites biológicos; pesquisas feitas na década de cinquenta levaram a descoberta de que o processo de diferenciação sexual não se encerra com a formação dos órgãos genitais externos.
O transexual é corriqueiramente igualado a travestis, homossexuais, bissexuais e hermafroditas. Essa confusão se dá por conta da pouca abrangência com que o tema é enfocado, sendo influenciada por preconceitos e tabus impostos pela sociedade tradicional e descaso dos políticos de todas as esferas.
O transgênero é definido, segundo o Conselho Federal de Medicina1, como um “portador de um desvio psicológico permanente de desvio de identidade sexual, com rejeição do fenótipo e tendência de autoextermínio e/ou à automutilação”, em suma é aquele que apresenta genitais externos do tipo masculino, e são portadores de uma psique predominantemente ou totalmente feminina, e vice-versa. A maioria dos casos aparece ainda na infância, sendo boa parte de meninos que se sentem como meninas. A inadequação transcende os âmbitos psicológicos e passa a afetar a posição que o transgênero ocupa diante a efetivação dos Direitos. O hemafroditismo, por sua vez, é resultante do transtorno do desenvolvimento sexual, possuindo caracteres em sentido gênero tanto femininos quanto masculinos. Já os homossexuais são aqueles que, por definição, tem segurança de pertencer a um sexo, masculino ou feminino, sentindo atração por outro indivíduo do mesmo sexo, não tendo interesse em mudar de sexo, pois não o repudia como os transexuais. Os bissexuais são caracterizados pela alternância em suas práticas sexuais, que ora se realizam com parceiros do sexo oposto, ora com parceiros de mesmo sexo. O travesti pode ser um indivíduo heterossexual ou homossexual, que apresenta uma inclinação para o uso de roupas típicas do sexo oposto.
O Projeto de Iniciação Científica a ser empreendido propõe-se a indagar tratamento que é designado aos transexuais dentro das unidades