DEGRADAÇÃO NEO SOLO FLUVICO DO RIO DO CURU
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Degradação neossolo flúvico da passagem molhada do rio Curu- Paracuru – Ce1. INTRODUÇÃOO solo, segundo as definições das várias ciências têm sua origem e evolução a partir da interação da hidrosfera, biosfera, atmosfera e litosfera, fazendo-o adquirir propriedades e características distintas. A formação do solo, o conceitua como uma unidade natural importante e é nela que retiramos os nossos sustentos (alimentos, bens minerais, etc.). (KOPEZINSKI, 2000).
Os diferentes tipos de intervenções antrópicas, como obras civis, mineração, urbanização, atividades agrícolas, produzem alterações no meio físico, cuja consequência é a degradação do solo. Historicamente este recurso natural vem passando por transformações em função da associação de diversas atividades antrópicas, como o uso e ocupação inadequada. (KOPEZINSKI, 2000).
Das atividades ora citadas a mineração é uma geradora de grande impacto sobre o ambiente, uma vez que pode alterar grandes extensões de terras; degradação visual da paisagem; alterações na qualidade das águas e dos solos; transtornos para as populações que habitam as proximidades dos pontos de extração e à saúde das pessoas diretamente ligadas ao empreendimento (KOPEZINSKI, 2000).
Das atividades de mineração, a extração mineral em leito de rio é considerada crítica, por ser geradora de diversas formas de impactos ambientais que, em maior ou menor escala, geram a degradação dos recursos hídricos, limitando seus usos múltiplos. Os reflexos dessa degradação podem também ser observados nos solos. (DNPM/MME).
Os depósitos de areia utilizados como materiais em construção civil, normalmente provêm de sedimentos fluviais recentes e sub-recente de paleocanais e terraços de rios próximos ou mesmo no interior dos centros urbanos. Segundo o Sumário Mineral de 2001, publicado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM/MME), em 2002, a mineração em canais (leitos) de rios, é responsável por 90% da produção brasileira de areia, os 10% restante é