Degradação do rio itapecuru

A DEGRADAÇÃO DO RIO ITAPECURU E SUAS CONSEQÜÊNCIAS AMBIENTAIS, CAXIAS, MARANHÃO.

Orientadas: Maria Ediane CONRRADO, Ediane Soares MARTINS Elaine da silva LIMA, Tatiane da Silva BACELAR. Acadêmicas: do Curso de Ciências Biológicas

Orientadora: Margarita Valdesprieto Roche
Profª.Dr. do Cesc/Uema

O rio Itaperucu está com sua bacia hidrográfica completamente modificada devido ao uso incorreto de seu solo, da poluição de suas águas, levando a escassez dos peixes. O desmatamento das margens do rio é um dos fatores responsáveis pela degradação da bacia, o qual contribui para o processo de assoreamento. (ALMEIDA, 2005). Com 1,2 mil km de extensão, o rio Itapecuru, que liga o sul do estado do Maranhão ao Atlântico, corta 52 municípios e abastece cerca de 65% da população da capital, São Luís, corre o risco de desaparecer. O processo de poluição da água, o assoreamento, a destruição das matas ciliares e a retirada ilegal de areia já fizeram o rio perder 73% do seu volume. Além de um iminente desabastecimento, a queda na qualidade da água castiga principalmente as comunidades tradicionais da região, tais como indígenas, pescadores, agricultores e quebradeiras de coco (MARIZ, 2010). A degradação do solo altera a estrutura física e também a capacidade do solo de produzir devido o assoreamento dos elementos nutritivos e das partículas de sedimentos, ocasionando a deposição no leito dos rios, lagos reduzindo o seu volume e conseqüentemente a sua profundidade. O assoreamento influencia na qualidade da água, tornando-as turvas dificultando, assim a penetração dos raios solares e conseqüentemente a taxa de fotossíntese. (ALMEIDA, 2005). A Assembléia Legislativa do estado do Maranhão realizou no mês de novembro de 2010 um debate acerca da degradação do Rio Itapecuru e os seus reflexos maléficos na vida de milhões de maranhenses. A audiência teve como tema “Gestão Compartilhada da Bacia Hidrográfica do Rio Itapecuru”, e contou com a participação de um bom público