Degradação de purinas
Purinas são bases nitrogenadas (bases púricas). Suas duas bases são Adenina e Guanina.
No processo metabólico os nucleotídeos purínicos na maioria das vezes precisam ser degradados. Quando ocorre a degradação das purinas leva a formação de ácido úrico que precisa ser eliminado. Isso irá ocorrer quando o AMP (adenosina monofosfato) sofre uma “desaminação” perdendo logo seu grupo amina que dará origem ao IMP (inosina monofosfato), ou simplesmente o AMP poderá passar por um processo de desfosforilação dando origem a adenosina que irá por seguinte ocorrer a desaminação, surgindo a inosina. A inosina perderá a ribose, dando origem a hipoxantina, que irá se oxidar formando a xantina. Em outro momento o GMP (guanosina monofosfato) sofrerá desfosforilação perdendo ribose, que vai liberar a guanina que também dará origem a xantina.
Sempre o AMP ou GMP após sofrerem degradação formará a xantina. A xantina sofrerá uma oxidação dando origem o ácido úrico que será seu produto final. Em nenhum momento ocorrerá rompimento dos anéis purínicos e sim perdas de grupos e alguns processos de oxidação. Quando ocorrer o acúmulo de ácido úrico além da sua capacidade de se eliminar, poderá trazer problemas como a gota. A gota seria uma precipitação da articulação formada pelo excesso de ácido úrico, que se acumula pela diminuição de excreção ou apenas pelo aumento de sua formação provocando informações. A gota pode ser tratada com alopurinol, que é um fármaco com características muito próximas da hipoxantina. Ele atua impedindo a oxidação da xantina inibindo a formação de ácido úrico.