Defumados
O estudo do valor nutritivo dos subprodutos originados da produção agrícola e da agroindústria na alimentação dos ruminantes é realizados a anos, em razão da necessidade e fornecimentos de alimentos alternativos e viáveis economicamente sem concorrência direta com alimentação humana. Os ruminantes, em virtude de sua capacidade digestiva, são capazes de fazer um melhor uso de alimentos ricos em celulose e hermicelulose. Portanto, é de ruminantes com resíduos ricos em fibras que não são utilizados para a alimentação humana. Mundialmente, tem-se intensificado a exploração de animais monogástricos, principalmente aves e suínos, que se alimentam basicamente de milho e soja. Isto tem ocasionado elevação de preço destas fontes, tornando-as, muitas vezes, proibitivas para ruminantes. A casca do grão de soja é um resíduo de fácil obtenção na região Norte do Estado do Paraná. Vários produtores de leite da região do município de Maringá vêm utilizando este resíduo na alimentação de seus animais. No entanto, esse é utilizado de forma empírica, sem nenhuma base científica. A CGS trata-se de um resíduo de alto valor nutritivo, possuindo em sua composição 91% de matéria seca, 2,89 Mcal/ kg de matéria seca ( bovinos), 12,20% de proteínas bruta, 66,30% de fibra em detergente neutro, 2,99% de lignina, 2,10% de extrato etéreo e 80% de nutrientes digestivos totais. A CGS é um subproduto classificado como um alimento volumoso seco e uma de suas características é a presença de pectina na parede celular. Este carboidrato é altamente degradável em seu processo de fermentação ruminal tende a produzir alta razão de acetato: propiano e quantidade relativamente baixa de lactato. A simulação da digestão no rúmen pode ser realizada por uma variedade de procedimentos