definições técnicas cereais

Há milhares de anos que o Homem cultiva cereais, como um alimento básico da sua alimentação. Desde a Idade da Pedra, os cereais têm sido um alimento chave para o sustento do Homem. Antes de serem introduzidos no Norte da Europa, foram cultivados pelos antigos Babilónicos, Egípcios, Gregos e Romanos. Um dos maiores benefícios trazidos pelos cereais foi a possibilidade de serem armazenados durante todo o ano, de modo a que as comunidades primitivas pudessem semear e cultivar as suas próprias colheitas num mesmo local, em vez de serem forçados a andar sempre a mudar de local, para procurarem novos terrenos de caça (SERRA, 2000).

Segundo Bose (1992), Os grãos de cereais constituem a maior proporção dos alimentos ricos em energia. Os principais são milho, sorgo, arroz, trigo, centeio, cevada e aveia e destinam-se ao consumo humano ou à extração industrial de substâncias como o amido e o óleo. São as plantas cultivadas por seus frutos (do tipo caripiose) comestíveis, normalmente chamados grãos e, compondo uma família com mais de 6 mil espécies. Em alguns países em desenvolvimento, os cereais constituem praticamente a dieta inteira da população.

O cultivo dos cereais que permitem a confecção do pão não decorreu de uma ação propositada e premeditada do Homem, que teria observado e analisado o comportamento das sementes e teria percebido como se processava o seu cultivo. Aconteceu antes, através de casualidades e coincidências que, essas sim, foram observadas e constituíram-se em experiências que derivaram em conhecimento. Esse cultivo, necessário para confeção do pão e seus derivados teve o seu início na colheita dos cereais selvagens, que o Homem foi percebendo que podia comer. No entanto, essa percepção só aconteceu quando os pequenos grupos de indivíduos, que até aí formavam o que se pode chamar de comunidades, se sedentarizam e passam a explorar as potencialidades da região em que se fixavam (SALES, 2010).

Pode-se caracterizar a triticultura brasileira pela