Deficiêntes

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO “NECESSIDADES EDUCAIONAIS ESPECÍFICAS. INTERVENÇÃO PSICOEDUCAIONAL - DEFICIÊNCIA MENTAL: MODELOS PSICOLÓGICOS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO.

Avaliação e Intervenção dos pais com filhos deficientes mentais
Elucidação do Conceito
A terminologia utilizada para designar o que hoje se conhece como transtorno generalizado do desenvolvimento (APA-1987;1994;1995) e, mais concretamente, como deficiente mental ou retardo mental, inicia-se na França com Binet.
Diferentes modelos psicológicos de avaliação e classificação da deficiência mental
Não existe um acordo na terminologia utilizada para descrever a DM e também não existe um modelo único de diagnóstico e classificações por grau ou por níveis de DM. O que há é uma grande quantidade de classificações, formais ou informais, que diferem fundamentalmente de acordo com o ponto de vista a partir do qual são consideradas: a partir do papel ou função de determinadas disciplinas que interferem (educacionais, psicológicas, médicas), ou a partir dos diferentes serviços oferecidos aos DM (aulas de integração, educação especial, escolas residenciais), ou das áreas ou preferências da pesquisa que predominam em um determinado momento.
Em psicologia e pedagogia são interessantes três paradigmas de avaliação, que embora sejam mencionados separadamente aqui poderiam, e deveriam ser aplicados juntos, formando um conjunto de possibilidades que permitiriam estabelecer um diagnóstico o mais eficaz ou adequado para as necessidades dos DM. Esses três paradigmas giram em torno dos seguintes pontos:
1. O déficit na inteligência e o grau de deficiência – determinados basicamente pelo QI ou pelos estágios piagetianos de desenvolvimento.
2. As dificuldades na conduta adaptativa.
3. O grau de educabilidade (“educáveis”, e “treináveis”, embora ambos os vocábulos estejam em desuso) que determina as possíveis ações ou intervenções psicopedagógicas.
O modelo psicométrico: inteligência e deficiência mental
A DM