Deficientes
No entanto, Miranda (2010) refere que apesar da sociedade ter uma visão “evoluída” a respeito da aceitabilidade e inserção da pessoa com deficiência em seu meio, há uma enorme dificuldade e receio em conviver com o diferente, sendo que esta temática ainda traz desconforto a uma gama de pessoas em nossa sociedade, que demonstram dificuldades em aceitar a inclusão da pessoa com deficiência.
Outro aspecto relevante, é que a sociedade como um todo caracteriza a pessoa deficiente como um ser impossibilitado, defeituoso, imperfeito, traduzindo uma generalização da deficiência e reduzindo a pessoa deficiente em sua deficiência. Esta crença reducionista necessita ser modificada, precisa dar lugar a um novo olhar, a um novo paradigma, em que o sujeito é valorizado e respeitado, independente de suas dificuldades. Por este aspecto, há que se esclarecer que o fato de uma pessoa com deficiência não se desenvolver, segundo os padrões sociais, de maneira dita “normal”, isto não significa que não tenha direitos, tais como a igualdade, dignidade, liberdade de locomoção, bem como o direito a inclusão educacional que a auxilie a desenvolver suas capacidades e aptidões (MAZZOTA, 1997).
Sauron (2003) ressalta a influência que a sociedade exerce no desenvolvimento social e emocional da pessoa com deficiência,