Deficiencia auditiva
ORALISMO – difundido em 1980, no congresso de Milão, importante evento mundial sobre educação dos surdos, os educadores passam a adotar, obrigatória e exclusivamente, o oralismo. A imposição aos alunos surdos da necessidade de se aprender a “falar”. Utilizavam-se severos métodos de fonoarticulação, treinamento de leitura labial e o “acorrentamento” das mãos, para que fosse impedida qualquer tentativa de sinalização por eles (o que prejudicaria o aprendizado da fala). O grupo que defendia o oralismo, denominado “oralista”, acreditava que o método ajudaria no desenvolvimento lingüístico do surdo, fundamental para a aquisição da leitura e escrita alfabéticas. Apesar de insatisfatório durou cerca de anos, e ainda hoje há quem defenda essa abordagem educativa. O sujeito surdo oralizado, tem ao longo da vida escolar acesso quase que exclusivamente ao sistema oralista, no processo de aquisição do uso da fala, escrita, aprende o conteúdo do oralismo, como se fosse um sujeito ouvinte, entretanto ressalta-se neste sentido que houve uma “imposição” explicita ou não explicita para a aprendizagem do surdo no contexto da educação dos ouvintes. È claro que o resultado estimado esteve bem abaixo daquilo que se pode esperar do sujeito surdo, em comparação ao sujeito ouvinte.
COMUNICAÇÃO TOTAL – Surge a partir do questionamento da eficácia do oralismo. Na década de 60 nos EUA, pesquisadores começam a investigar as LS e a legitimá-las. Na década de 70, o oralismo cede lugar à comunicação total, propõe fazer uso de todo e qualquer método de comunicação (sinais naturais e artificiais, palavras, símbolos e mímicas...) para permitir que a criança surda adquirisse uma linguagem. Essa metodologia resultou na criação de sistemas de sinais que têm como característica mais importante o fato de que a ordem de produção de sinais sempre segue a ordem da produção das palavras da língua falada da comunidade onde