Defeitos Congenitos
1)
As doenças congênitas são distúrbios genéticos e/ou ambientais adquiridos durante o período embrionário ou fetal. (OLIVEIRA et al, 2007. p. 33). Os defeitos congênitos são a maior causa de mortalidade infantil e podem ser: estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentais ou hereditários. Anomalia congênita são os defeitos que comprometem fatores estruturais e/ou funcionais. As anomalias são classificadas em: malformação, perturbação, deformação e displasia. (OLIVEIRA et al, 2007. p. 33).
2) Os defeitos congênitos não são, necessariamente, hereditários. Há diversas causas para acontece-los, como fatores ambientais e genéticos. Progenitores sem defeitos congênitos podem ter prole com defeitos congênitos. Há defeitos congênitos que não hereditários, ou seja, caso o progenitor o tenha, sua prole pode não o ter.
3) Há três possíveis causas para ocorrência de defeitos congênitos: causa ambiental, genética e multifatorial. Segundo Hoffee (2000, p. 258), os fatores ambientais que influenciam para a ocorrência de defeitos congênitos podem ser divididos nas seguintes categorias: medicações, agentes infecciosos doença materna, drogas, deformações, radiação, hipertermia materna e perturbações. Os defeitos congênitos, neste caso, são causados “quando o feto é exposto no útero a esses agentes.” Nas causas genéticas, há dois tipos: gênicas e cromossômicas. As causas gênicas: podem estar relacionadas com anomalias isoladas ou associadas. A maioria das mutações é deletéria e algumas são letais. Muitas doenças genéticas importantes resultam de uma mutação num único gene (monogênica). Pode-se localizar a mutação, tanto em autossomos quanto nos cromossomos X, classificando os padrões de herança em dominante ou recessiva. (OLIVEIRA et al, 2007. p. 33) Enquanto as causas cromossômicas: podem ser do tipo numéricas ou estruturais e envolvem um ou mais autossomos, cromossomos sexuais ou ambos. Devido a um erro no processo de gametogênese