Declara o Universal Dos Direitos Humanos
Quando as atrocidades cometidas pela Alemanha nazista tornaram-se conhecidas, depois da segunda grande guerra, o consenso entre a comunidade mundial era de que a carta das Nações Unidas não tinha definido suficientemente os direitos a que se refere, uma declaração universal que especificasse os direitos individuais era necessária para dar efeito aos direitos humanos.
O canadense John Peters Humphrey foi chamado pelo secretario – geral das Nações Unidas para trabalhar no projeto da declaração. Naquela época Humphrey havia sido recém-indicado como diretor da divisão de direitos humanos dentro do secretariado das Nações Unidas. A comissão dos Direitos humanos era um braço das Nações Unidas, foi constituída para empreender o trabalho de preparar o que era inicialmente concebido como Carta de Direitos. Membros de vários países foram designados para representar a comunidade global: Austrália, Bélgica, República Socialista Soviética da Bielorrússia, Chile, China, Cuba, Egito, França, Índia, Irã, Líbano, Panamá, Filipinas, Reino Unido, Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Uruguai e Iugoslávia. Membros conhecidos incluíam Eleanor Roosevelt dos Estados Unidos (esposa do ex-presidente Franklin Delano Roosevelt), Jacques Maritain e René Cassin da França, Charles Malik do Líbano, entre outros. Humphrey forneceu o esboço inicial que se tornou o texto de trabalho da comissão.
A Declaração Universal foi adotada pela Assembleia Geral no dia 10 de dezembro de 1948 com 48 votos a favor, nenhum contra e oito abstenções.
Em seu preâmbulo, governos se comprometem, juntamente com seus povos, a tomarem medidas contínuas para garantir o reconhecimento e efetivo cumprimento dos direitos humanos, anunciados na Declaração.
Conteúdo da declaração:
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da