Decisão de internacionalização da Construtora Norberto Odebrecht S.A.
A primeira experiência internacional da Construtora Norberto Odebrecht S.A. ocorreu em 1979. Naquele tempo a empresa já atuava na maioria dos estados brasileiros e nos anos 70, chegou a registrar um crescimento anual médio de 15%, porém a crise do petróleo desacelerou o mercado e os investimentos no Brasil ficaram parados por uma década.
Diante desse cenário, procurando alternativas para continuar a crescer, a Odebrecht se voltou para fora do Brasil em busca de novas oportunidades. Quando a organização já estava em um estágio avançado no mercado externo, verificou-se que tal mercado passava a exercer um papel importante para a sobrevivência da organização. E que era fundamental tê-lo para manter os níveis mínimos de produção de que a organização necessitava, em uma época difícil para a economia brasileira.
A entrada no mercado estrangeiro ocorreu após uma investigação inicial, quando a empresa optou por iniciar suas atividades internacionais num país mais próximo. A escolha foi a de iniciar por países em que fosse mais fácil atuar, tanto por questões de comunicação, quanto por afinidade cultural. O inicio ocorreu em paises da América Latina e pela África portuguesa, porque as características desses países eram percebidas pelos dirigentes da empresa como sendo semelhantes às brasileiras.
Os primeiros contratos fora do país foram no Peru (Hidrelétrica Charcani V) e no Chile (obras de desvio do Rio Mau Le para a Hidrelétrica Colbún Machicura) em 1979. No ano de 1984, a Odebrecht iniciou a atuação em Angola, com a assinatura do contrato para a construção da Hidrelétrica de Capanda.
Em 1991, a Odebrecht ingressou no mais competitivo mercado mundial: os Estados Unidos. Vencendo a concorrência para a ampliação do Metromover, metrô de superfície que serve à área central de Miami, na Flórida. Tornou-se assim a primeira empresa brasileira a realizar uma obra pública naquele país. Em seguida, a