Debate sobre a eutanásia - grupo a favor
O direito de morrer se baseia, antes de qualquer coisa, no Princípio da Autonomia. Toda pessoa tem o direito de tomar decisões acerca da própria vida. É uma defesa que assume o interesse individual acima da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger à vida. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou única.
Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente na satisfação das necessidades mais básicas, o medo de ficar só, se tornar-se um “fardo”, a angústia e padecimento da família são fatores que influenciam na idéia de usar o direito de morrer com dignidade. Para muitos, a qualidade de vida não pode ser um demorado e penoso processo de morrer. Existem drogas, como a morfina, que apresentam duplo efeito: reduzem a dor e apressam a morte. “Ela causa um efeito colateral plenamente aceitável para um doente terminal”, diz Paulo Antonio Fortes, professor de bioética da faculdade Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
A partir do momento em que uma pessoa está inconsciente, sem condições de falar, sentir, movimentar-se ou até respirar, ela deixa de viver. Já não há convivência social, nem o relacionamento com outras pessoas; Não pode haver dignidade com uma vida vegetativa: a eutanásia é uma saída honrosa para os que se vêem diante de uma longa e dolorosa agonia. Afinal, cedo ou tarde, a morte chega para todos.
Quem opta pela eutanásia tem que ter plena consciência e levar em consideração alguns fatores, tais como: biológicos,