Debate sobre etnocentrismo

1) Laraia vai contra ao conceito de que há uma herança biológica cultural, pois a formação cultural do individuo é um processo fomentado através das relações sociais do meio, sendo desenvolvida nos diferentes grupos sociais no ambiente onde o mesmo está inserido. 2) O etnocentrismo, trás para a sociedade uma autodenominação aceita pela maioria, e normalmente radical, idéias de que este meio é o centro de tudo.
O povo de Israel desde muito antes de Cristo (apesar de não acreditarem em Jesus como Cristo), se coloca como povo eleito, escolhido de Deus, por uma promessa feita à Abraão, pelo próprio Deus. E até hoje Israel promove atrocidades em nome de uma verdade distorcida, atacando aqueles que se opõe ao seu estado, ao seu povo e a sua terra, considerada santa.
Temos também os exemplos dos radicais no Islamismo, um povo que se considera eleito, dono da verdade na sua mais pura essência, conforme alguns seguidores afirmam. Explodem-se em territórios daqueles considerados inimigos, pelo fato de pertencerem a sua religião, com o intuito de atingir o nirvana junto a algumas virgens no paraíso ao lado do seu Deus.
Afinal não basta o etnocentrismo inerente ao ser humano, o espírito Kamikaze vem como bônus. 3) Graças à cultura a humanidade se distanciou do mundo animal, pois o homem está acima das suas limitações orgânicas. Nossos comportamentos são frutos de um processo de aprendizagem pelo qual passamos desde o momento em que nascemos até morrermos, fazemos nossas próprias escolhas, você pode decidir entre, agachar ou inclinar-se para pegar algo que está no chão. Nossa herança genética não tem nada a ver com nossas ações e pensamento.
Na biologia, em genética dizemos que: Fenótipo = Genótipo + Ambiente. Trazendo para a realidade, peguemos dois irmãos gêmeos univitelinos (de um mesmo ovulo fecundado, ou seja, com carga genética 100% idêntica), e os separemos ao nascer, sendo um criado por esquimós na Groelândia e outro por uma família típica da