de perto e de dentro
“em casa”, estavam aquelas formas de lazer associa-das a ritos que celebram as mudanças significativas no ciclo vital e tinham como referência a família,ou seja, festas de batizado, aniversário, casamento etc.
“fora de casa”, subdividia-se, por sua vez, em “na vizinhança” e “fora da vizinhança”. O primeiro englobava locais de encontro e lazer – bares, lanchonetes, salões de baile, salões paroquiais e terreiros de candomblé ou umbanda, campos de futebol de várzea, o circo etc. – que se situavam nos limites da vizinhança. Estavam, portanto, sujeitos a uma determinada forma de controle, do tipo exercido por gente que se conhece de alguma maneira – seja por morar perto, seja por utilizar os mesmos equipamentos, como ponto de ônibus, telefone público, armazém, farmácia, centro de saúde, quadra de esportes, quando disponíveis.
Quando o espaço – ou um segmento dele – assim demarcado torna-se ponto de referência para distinguir determinado grupo de freqüentadores como pertencentes a uma rede de relações, recebia o nome de “pedaço”.
o segundo elemento – a rede de relações – que instaurava um código capaz de separar, ordenar e classificar: era, em última análise, por referência a esse código que se podia dizer quem era e quem não era “do pedaço” e em que grau (“colega”, “chegado”, “xará” etc.).
dois elementos básicos: um de ordem espacial, física e outro social, na forma de uma rede de relações que se estendia sobre esse território.
Mancha, funciona como ponto de referência para maior quantidade de pessoas. Nesta categoria a base física seria mais ampla, possibilitando a circulação de pessoas oriundas de várias