de magistro
CAPITULO VII
Porque falamos para ensinar ou para recordar.
Interrogamos para ouvir o que queremos saber.
Quando oramos e dirigimos nossa oração a Deus é para admoestar a nós mesmos ou para por nós mesmos admoestar e instruir aos outros.
(Nihil), nada, pode ser considerado um estado da mente quando acho que não existe a coisa que procuro ou que penso ter encontrado.
Há coisas que não SÃO significadas com palavras.
Há coisas que são INDIGITADAS: não escritas.
Palavras são sinais, gestos também.
Como indicar algo que indicamos por sinais sem sinais.
Demonstramos sem sinais aquelas coisas que não fazemos no momento em que somos interrogados, mas que podemos fazer depois da interrogação!? Ex: você está comendo e não escrevendo.
A palavra é um SINAL, e quando eu digo um SINAL, eu digo uma PALAVRA.
Palavras: são sinais que se indicam articulando a voz. Os SINAIS denotam mais coisas que as palavras.
Sinais e nomes possuem o mesmo valor.
NOMES e PALAVRAS não tem o mesmo valor mas são idênticas.
Assim, quando proferimos este dissílabo, "sinal", certamente indicamos todos os sinais com que uma coisa pode ser indicada ou significada.
CAPITULO VIII
O signo ocupa o lugar de algo (coisa).
[Ambigüidade da palavra homo como signo e significado]
Signos = casa, significáveis= aquilo que casa significa.
Não se pode conversar se não conseguirmos dirigir as palavras às coisas que elas significam ( são signos).
Uma vez apresentado o signo se atende ao que ele significa, e pelo exame disso se concede ou nega o que ele significa.
Tudo aquilo que falamos – significamo-lo.
Quando falamos, não falamos as coisas que se significam, mas os signos com ela se significa, a não ser quando se significa o próprio signo.
A palavra (homem) enquanto nome, é um signo, e se chama animal enquanto é coisas por ela significada.
CAPITULO IX
[Se é mais valioso o signo, a cosa ou os eu conhecimento.]
É falso dizer que todas as coisas hão de ser mais