de Immanuel Kant
Neste trabalho será tratado a Crítica da Razão Prática de Immanuel Kant que constitui, de certa forma, uma resposta à interrogação moral. Ocupa-se da razão na sua aplicação prática, enquanto determinação da vontade de agir, e estabelece a seguinte lei fundamental: “Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal”.
2. Imanuel Kant - "A Crítica da Razão Prática"
Foi a segunda das três críticas elaboradas por Immanuel Kant. Nessa obra, “crítica da razão prática”, percebe-se a utilização do imperativo categórico. O filósofo afirma que a vontade não presume apenas uma regra, mas principalmente uma finalidade. Esta, deve-se adequar à regra, para compor um estado de moralidade. Não existe um conceito de liberdade sem relação com a moral. Para se almejar corretamente, o indivíduo não poderá se deixar cair em tentações externas e consequentemente desviar para o caminho errado, deverá lutar sempre a favor do ritmo para alcançar seu objetivo. Toda a liberdade exige uma determinada conduta com regras, e o ser simplesmente as seguirá. Para Kant, todo princípio da moral reside em nossa razão autônoma. Isso significa que toda a subjetividade da moral do ser humano é independente das morais externas.
Com o decorrer do título “crítica da razão prática”, nota-se a consolidação da expressão imortalidade da alma, a qual é muito importante para a continuidade do esforço moral. Contrariando as definições emitidas por Aristóteles, Kant afirma que o objetivo das categorias não pode ser dado através da experiência, e que a razão está contida no âmbito das ideias. Ninguém melhor, de acordo com a justiça, delineou a paz eterna e uma sociedade das nações do que Immanuel Kant.
O autor declara com firmeza que “a autonomia é o princípio da dignidade da natureza humana e de toda a natureza raciocinante.” O que é possível