De Bandung a nova Delhi: A grande crise do Terceiro Mundo
A Grande Crise do Terceiro Mundo
O final da 2ª Guerra Mundial desencadeou a luta pela descolonização dos países africanos e asiáticos. A resistência dos povos colonizados contra a opressão dos colonizadores era antiga, mas ganhou força nesse período. Vários novos países surgiram nesse processo de independência política, trazendo novas problemas. Disputas internas pelo controle do poder desses novos países transformaram-se em sangrentas guerras civis, fazendo reaparecer antigos conflitos étnicos. Essas disputas contribuíram para agravar ainda mais a situação econômica e social, ao mesmo tempo em que criaram novas relações de dependência para com os Estados Unidos e a União Soviética.
A conferência já começou como sendo uma alternativa de minimizar uma questão sobre o mundo: o desenvolvimento dos países menos industrializados, como a própria conferencia põe o nome de 3º mundo
Nesse texto, fica claro que os países não são subdesenvolvidos por que querem, mas sim por que os próprios colonizadores assim o fizeram. Tomando conta de tudo e de todos e controlando suas riquezas naturais e econômicas por durante décadas de colonização. Sofrendo sob a dominação não apenas econômica, os países do sul, não raras vezes, tiveram também de enfrentar o racismo e o medo de seus senhores.
Josué de Castro começa o texto com uma frase muito importante sobre a conferencia: “o desenrolar tempestuoso da recente conferencia de Nova Delhi...” ou seja, um começo cheio de turbulência, tempestades sobre as ideias e os objetivos dos países do 1º mundo. Onde a revolução tecnológica estava batendo a porta dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
No entanto a conferência se consolidou como uma verdadeira frustação para os países subdesenvolvidos. Pois quem o impedirá não será o vizinho que também está em desenvolvimento, mas sim os que são desenvolvidos, pois não querem perder sua hegemonia.
Verdadeiro MALOGRO ECONOMICO, ou seja, uma verdadeira frustração