De Acordo Com A Teoria Da Tect Nica De Placas
Para entender a movimentação das placas tectônicas, é preciso descobrir, primeiramente, porque isso acontece. O principal fator responsável, como já dissemos, é o magma, que não se movimenta aleatoriamente, mas se organiza em ciclos, os quais chamamos de células de convecção. A partir daí, o magma vai então conduzindo a movimentação dessas placas, fazendo com que o relevo seja alterado das mais diversas formas.
O principal e mais conhecido efeito das placas tectônicas sobre a superfície é a ocorrência dos terremotos. Eles manifestam-se, quase sempre, nas áreas de contato e acontecem em razão da reacomodação súbita de alguns pontos nessas áreas. Além disso, as zonas de encontro entre duas placas são locais altamente instáveis geologicamente e onde também surgem os vulcões e as cadeias montanhosas. Observe o esquema a seguir:
Esquema ilustrativo da zona de contato entre duas placas tectônicas
É possível observar que a placa oceânica, mais pesada, afunda após o choque, fenômeno que chamamos de subducção, e a placa mais leve ascende e, parte dela, “enruga”, formando as montanhas, em um processo denominado por obducção. Nas áreas de subducção, comumente se formam os pontos mais profundos da Terra, como as fossas oceânicas, enquanto nas áreas de obducção formam-se os pontos de maior altitude do planeta.
Portanto, as regiões do planeta que se localizam nos pontos de encontro entre placas tectônicas costumam sofrer com mais frequência e intensidade a ação dos terremotos, além de registrarem a presença de vulcões e montanhas com elevada altitude. Já nos países posicionados no interior de uma placa, como é o caso do