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Introdução
As relações de produção na sociedade capitalista, segundo a visão marxista envolvem os proprietários do capital, dos meios de produção; a classe capitalista e os proprietários da força de trabalho; a classe dos trabalhadores, nesta relação ocorre sempre a luta de classes. O relacionamento patrão-empregado pode ser paternalista, se uma empresa acha que deve proteger seus empregados. Pode ser autocrático, se a empresa prefere domina-los ou pode ser participativo, se os empregados são ouvidos nas decisões. Movimento operário ao longo da história A transformação completa nas estruturas da sociedade, que permitiu a existência de trabalhadores livre e de mercadorias de trabalho aconteceu no final do século 18 na Inglaterra, onde se iniciou a revolução industrial, antes disso os trabalhadores não eram livres; eram protegidos pelas associações, paróquias ou relações servis. Haviam leis inglesas de proteção aos pobres, elas barravam a comercialização do trabalho, foram abolidas em 1834 e surgiu a nova lei dos pobres, que dividia os pobres entre os que eram independentes e os que deveriam ser protegidos, ocorreram muitas contradições nesse período. Quando foi abandonado a sua própria sorte o trabalhador tornou-se livre para vender sua força de trabalho, porem as condições de trabalho eram péssimas: jornadas diárias de 12 ate 16 horas, moradias imundas, pagamentos baixos, infantil etc. Após vários conflitos entre trabalhadores e patrões começaram a surgir câmaras sindicais e associações de empregados para representar os trabalhadores. O movimento ludista iniciou-se na Inglaterra, sem serem ouvidos os trabalhadores começaram a quebrar as maquinas. A passagem de manufaturas pequenas para a produção em escala implicava em mais trabalho em escala e menores pagamentos. Alguns patrões compreenderam os anseios desta nova classe operária e anteciparam-se à mudança, um deles foi Robert Owen, considerado um socialista