Dayanne Nascimento ESP
Professor: Daniel Negreiros Conceição
Nome: DAYANNE NASCIMENTO DE OLIVEIRA GOMES
Segunda Prova de Economia do Setor Público - GPDES
1. De acordo com a maioria dos economistas, a arrecadação de impostos e a venda de títulos do governo servem para financiar os gastos do setor público. No entanto, há economistas, como L. Randall Wray, que alegam que o entendimento convencional sobre finanças públicas é falho por não reconhecer que a própria moeda usada em economias como a brasileira é uma dívida pública. É mesmo necessário diferenciar entre o Estado emissor da moeda e usuários de moeda na análise sobre finanças públicas? Por quê?
Sim. Pois quando se entende que o Estado é um usuário da moeda tal como qualquer usuário dentro da sociedade (pai, mãe, avó...), acredita-se que ele não pode gastar mais do que consegue arrecadar ou do que tem emprestado (CONCEIÇÃO, 2013) – esta é a visão convencional. Seus gastos são financiados pela arrecadação de impostos e pela venda de títulos. Neste sentido se propaga que o Estado deve sempre realizar mais arrecadações de impostos a fim de liquidar seu déficit/cobrir suas dívidas.
Quando não se diferencia emissor e usuários da moeda, entende-se que, no caso de uma economia desaquecida, o governo deverá cortar seus gastos, e a adoção de uma política fiscal é sempre bem vinda, de forma que leve este ente a ser prudente financeiramente (como vemos em um pronunciamento feito no O GLOBO por Míriam Leitão (2014)). Comparativamente, o Estado se assemelha a um indivíduo comum que tem sua renda/seu salário reduzido e que, pra ser cauteloso, deverá cortar alguns gastos/custos.
Já seguindo o pensamento de L. Randall Wray, o Estado assume o papel de emissor da moeda (ele emite uma dívida que mais tarde vira um ativo pra ele) – Teoria Cartalista. E é a partir disto que