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Diferentemente das manifestações dos caras-pintadas em 1992, contra o então presidente da República Fernando Collor, os novos protestos contam com a ajuda da internet para que a luta ganhe maiores proporções e rapidez no apoio da população e até mesmo repercussão internacional. Até que ponto você acha que a internet e as redes sociais podem ajudar a mudar o cenário atual do País?
Nos últimos dias, também aumentou o número de pesquisas no Google com as palavras “manifestação”, “protesto”, “vem pra rua” e “Dilma Rousseff”, visível em gráficos do Google Trends do dia 16 de maio ao dia 16 de junho. O pico de buscas foi muito maior nos últimos dias.
As manifestações aconteceram em 12 capitais, em cidades do interior e até mesmo em outros países, resultando em cerca de 60 eventos criados no Facebook para organização dos protestos e definição do local de encontro para os manifestos que aconteceram e os que ainda vão acontecer.
Nos últimos dias, e principalmente na segunda-feira, os protestos no Brasil foram praticamente o único tema citado nos jornais e em todos os veículos de comunicação, além das redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e até mesmo YouTube. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, as redes sociais contabilizaram cerca de 80 milhões de internautas falando sobre o assunto no País.
No Facebook, os termos mais utilizados desde quinta-feira (13), dia da principal manifestação marcada pela violência policial, foram “Protesto“, “O gigante acordou“, “Vem pra rua” e “Acorda, Brasil“.
Entre os eventos criados na rede social para a organização dos protestos, os principais foram o de São Paulo e o do Rio de Janeiro, que registraram 270 mil e 70 mil participantes que confirmaram presença pela rede social, respectivamente.
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