David Hume
David Hume: Empirismo cético
Hume defendia o empirismo, ou seja, pela Hume pensava que todo o conhecimento derivava da experiência , tendo todas as ideias e crenças uma base empírica.
Para David Hume, as perceções provocam impressões e estas são mais intensas e presentes, enquanto que as ideias derivam delas, ou seja são produzidas a partir das impressões.
As impressões são mais “fortes”, porque são sentidas no momento em que estão a acontecer com todos os sentimentos e emoções. As ideias são mais fracas, pois são representações das impressões que haviam sido guardadas na memória, nunca tendo a mesma intensidade que as impressões. POR O EXEMPLO DO AFOGAMENTO.
Segundo David Hume, é possivel unir e associar ideias, através de diversos principios:
a) Semelhança, isto é, após uma determinada experiência , um invididuo pode guardar-la e quando efetua uma determinada açao semelhante a primeira, e capaz de associa-la a primeira experiencia.
b) Contiguidade no tempo e no espaço, por exemplo, o facto de ir-mos num comboio levamos a pensar sobre tudo o que está relacionado com ele.
c) O facto de rematar-mos uma bola á baliza, leva-mos a pensar num golo, ou seja a relação causa-efeito. O facto de chutar-mos a bola (causa), levamos a pensar no golo (efeito).
d) Inferência causal, levamos a relacionar a causa e o efeito de cada objeto, retirando conclusões. Se a água molha (causa), e o papel absorve(efeito), esperemos que o papel absorva a água.
Com todas as impressões e ideias que empiricamente vamos retirando do mundo, isto leva-nos ao hábito: ou seja, pelo facto de inúmeras vezes termos visto uma pedra a cair ao chão; o nascer do sol, esperemos que todas as pedras caiam quando não suportadas por algo ou que o sol nasça todos os dias. No entanto, este é apenas um fundamento psicológico, ou seja como estamos habituados a ver um facto suceder, pensamos que esse facto sucederá sempre da mesma maneira.
7.1)
Ao observar-mos