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O para-raios foi inventado no século XVIII, por Benjamin Franklin. É o equipamento mais indicado para proteger edificações das descargas elétricas vindas da atmosfera - os raios. Ele é formado por três elementos principais: os captadores (uma haste de metal pontiaguda), um cabo de ligação preso a isoladores e uma grande placa metálica enterrada no solo .Os Materialis mais utilizados em para-raios são o cobre e o alumínio. Ele deve ser instalado no ponto mais alto da área a ser protegida, já que este é o local mais atingido por raios.
O equipamento funciona de acordo com um princípio físico conhecido como “o poder das pontas”, segundo o qual as pontas metálicas finas do para-raios atraem os raios para si, já que nelas se concentram mais cargas elétricas. A descarga elétrica é então conduzida pelo cabo de ligação até o solo, onde um cabo aterrado dissipa a energia capturada. Dizer que o para-raios atrai o raio é apenas um mito. Na realidade, ele oferece ao raio um caminho para chegar à terra com pouca resistividade. Quando uma nuvem com carga negativa passa por cima da ponta do equipamento, partículas positivas são induzidas ali, ionizando o ar atmosférico. Isso transforma o ar em um bom condutor de eletricidade. A nuvem, então, se descarrega por meio de uma faísca, liberando elétrons (partículas negativas) que serão dissipados no solo por meio da placa aterrada. A área protegida pelos para-raios tem o formato de um cone, sendo a ponta da antena a sua vértice. Sua altura vai da ponta da antena ao chão e seu raio no solo mede cerca do dobro da altura em que está a ponta do dispositivo. O ângulo entre o vértice e a geratriz do cone costuma ser de 55º. Para descobrir o raio da área protegida pelo equipamento, usa-se a seguinte fórmula: R = h x tan A , em que R é o raio, h a altura em metros e A o ângulo em graus.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem uma norma específica para a proteção de estruturas contra descargas