Das vantagens de ser bobo Clarice Lispector
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas seus pais imigraram para o Brasil pouco depois. Chegou a Maceió com dois meses de idade, com seus pais e duas irmãs. Em 1924 a família mudou-se para o Recife, e Clarice passou a frequentar o grupo escolar João Barbalho. Aos oito anos, perdeu a mãe. Três anos depois, transferiu-se com seu pai e suas irmãs para o Rio de Janeiro.
Em 1939 Clarice Lispector ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1943. Trabalhou como redatora para a Agência Nacional e como jornalista no jornal "A Noite". Casou-se em 1943 com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem viveria muitos anos fora do Brasil. O casal teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo.
Das Vantagens de ser bobo – Elementos Estruturais
Narrador(a): Clarice Lispector
Personagens: o Bobo, com os alter-egos fictícios Dostoievski e Chagall e o Cesar
Tempo: no dia a dia
Espaço: não há um espaço determinado
Enredo: Como vive um bobo, por exemplo ele vive um dia comum, como qualquer outro, mas este bobo vê sua vida de outra forma coisa que o ser humano não vê, ele nunca reclama e porem sempre simpático e os espertos com a maior vantagem sobre os bobos e ele mas sempre consegue ganhar melhor a vida que os outros, mas o único bobo da história é o amor.
Das Vantagens de ser bobo – Segmentações
Apresentação: Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
Complicações: O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Climax: O bobo não percebe que venceu. Aviso: não