Das tripas coração
Os segredos do corpo sendo descobertos Os significados simbólicos que o corpo carrega em si são muito contraditórios; como para os cristãos ortodoxos o corpo é um tempo, por serem imagem e semelhança de Deus, mas ao mesmo tempo é vil, e “carne fraca” por causa da queda e expulsão do jardim do Éden, para os outros cristãos. O corpo sendo o alicerce da medicina, também agrega valores culturais referentes à carne. O conhecimento sobre vísceras data de tempos remotos, já os egípcios embalsamavam, porem a dissecação de cadáveres humanos, para conhecimento não foi universal como prática médica. Entre os gregos, o respeito à dignidade do homem, não permitiu a Hipócrates tal procedimento, muito menos na Índia ou na China. A primeira vez que se tem conhecimento da dissecação de cadáveres humanos, aconteceu em Alexandria, pelo fato dos médicos e o Estado estarem vinculados estabelecia-se um poder que centrado em Herófilo (330-260 A.C) e Erasístrato contemporâneos, chegaram a realizar dissecação dos corpos em público. No caso de Erasístrato fez experiência com animais vivos e talvez com seres humanos. Descobriram a próstata e o duodeno, e que as veias não eram cheias de ar como se pensava, mas sim de sangue. Delineou os nervos, e viu a sua fonte no cérebro, e que eram responsáveis pela transmissão de impulsos motores do cérebro para as extremidades. Galeno, depois, também fez experiências com animais vivos, e constatou que os humanos não tinham semelhança anatômica com os animais. As religiões estiveram sempre envolvidas nas decisões sobre dissecação do corpo, no Islamismo não era possível, na católica, o Vaticano criou regulamentações para qual tipo de cadáver poderia servir ao propósito, e a população em geral via com receio esse procedimento, algumas populações guardavam ódio, ao ponto de na Grã-Bretanha haver roubo de sepulturas, em busca por cadáveres, e necessitou de criação de lei. Na imersão das