DAS FASES DO CRIME O assunto que iremos expor trata-se das fases que dão origem ao crime na sua integralidade, haja vista, que para a consumação do crime, necessário se faz a passagem por todas estas fases que será debate neste texto, quais sejam, a Cogitação, Preparação, Execução, Consumação e Exaurimento. Ressaltando ainda, a importância de citar a Relação de causalidade, situação esta que serve como ponte entre a intenção do agente e o resultado obtido. Sabendo que a gênesi do crime se dá com a intenção do agente, temos aí a primeira fase do crime, ou seja, a COGITAÇÃO, donde inicia a idéia do agente de cometê-lo, frisando que, apenas a pretensão, ressaltando que, não há ainda planejamento. Outrora, já na segunda fase temos a PREPARAÇÃO, donde existe planejamento, haja vista, iniciar o preparo para o ato do crime, momento este, que o agente reúne todos os subsídios necessários para o cometimento da EXECUÇÃO do crime, que trata-se da terceira fase, esta que inicia a Ação criminal propriamente dita, ou seja, SUBTRAIR COISA PARA SI, outrossim, o fato de ter subtraído coisa alheia mediante força caracteriza a fase executória do crime, cabendo ressaltar que, tal fase trata-se de atitude punível, frisa-se ainda, que tal fase pode ser inexecutável por força alheia e ainda, pela própria vontade do agente. Cabe ainda, citarmos a última fase do crime, qual seja, a CONSUMAÇÃO, a qual se dá com a reunião de todas as figuras típicas. O crime é consumado quando ele se realiza plenamente seu objetivo inicial, podemos citar como exemplo o homicídio que só é consumado quando ocorre a morte da vítima, ou seja, o cessamento de suas funções vitais. No que tange à fase do EXAURIMENTO, temos nesta, o benefício que o agente tira em relação ao crime, por exemplo, quando o mesmo pratica o roubo de algum produto e do roubo desse produto, o mesmo vende para obter algo em seu benefício.