Das estrelas ao atomo
Nascimento e morte das estrelas
Segundo a Teoria do Big Bang o Universo surgiu de um estado de grande compressão, de temperatura e densidade muito elevadas.
À medida que o Universo se expandia a temperatura ia diminuindo.
Cerca de 300 000 anos após o Big Bang, o arrefecimento já era suficiente (3 000 K) para permitir a formação de átomos – hidrogénio e deutério.
Os átomos (hidrogénio e deutério) aglutinaram-se, formando nuvens de gás (ou o berço das estrelas).
Ao mesmo tempo que a matéria se comprimia, por acção de gravidade, a temperatura aumentava. Quando esta atingiu cerca de 10 a 15 milhões K, iniciaram-se as reacções (O nascer de uma estrela. Foto: Nasa, AEE) nucleares de fusão (núcleos mais leves juntam-se dando origem a núcleos mais pesados) de hidrogénio – nasceram as primeiras estrelas.
A gravidade faz com que as nuvens se contraiam e se tornem cada vez mais quentes. Quando a temperatura atinge os 10 000 000º C, ocorre a fusão nuclear designada por protão-protão.
As imensas quantidades de energia libertada na reacção de fusão do hidrogénio propagam-se até à zona exterior – a estrela começa a brilhar.
Depois de todo o hidrogénio se transformar em hélio, o núcleo da estrela contrai-se e a temperatura aumenta de tal modo que o hélio transforma-se, através do ciclo carbono-azoto-oxigénio. É, agora, uma gigante vermelha.
A estrela continua a produzir energia usando o hidrogénio e o hélio na zona exterior. Quando se tornar instável são expelidas camadas de gás e forma-se uma nebulosa planetária.
A estrela continua a brilhar, devido à fusão do hélio no ciclo C-N-O e evolui para anã branca. De uma gigante vermelha até anã branca, produz-se átomos de lítio a carbono.
Se a estrela tiver uma massa 8 vezes superior à do Sol, então, as reacções He C, O passam a He C, O Ne, Mg Si, S, Fe (supergigante vermelha). As reacções nucleares (Morte de