Darwinismo e Neodarwinismo
Charles Darwin, durante o século XIX, pesquisou sobre a evolução da vida e da origem humana. Ele viajou pelo mundo em busca de evidencias sobre a evolução. Na Argentina encontrou fósseis de espécies gigantes que eram semelhantes às espécies existentes naquele período, assim como notou algumas diferenças destacadas de acordo com a região que eram encontradas.
No arquipélago de Galápagos, no Equador, ele percebeu que havia inúmeras espécies de uma mesma ave localizada em diferentes regiões, o que levou Darwin a pensar que tais diferenças se devem a partir de um mesmo ancestral comum que ao migrar para diferentes regiões foi necessária uma adaptação que originou novas espécies.
Darwin começa a suspeitar a partir de descobrimentos acerca da idade da Terra e de suas transformações, que a evolução estava relacionada à seleção artificial que permitia selecionar a reprodução de espécies a partir de características julgadas desejáveis, o que permitiria inúmeras espécies a partir de uma mesma raça. Darwin então percebeu que o meio ambiente era o responsável pela seleção dos organismos, marcando assim o processo de seleção natural que fazia com que as espécies se diversificassem e se adaptassem para sua sobrevivência. Darwin não conseguiu explicar a origem e as transmissões das adaptações ocorridas em espécies, o que gerou muita crítica a seu estudo.
Teoria sintética da Evolução ou Neodarwinismo
O neodarwinismo baseia-se na teoria proposta por Darwin e reconhece como principais fatores evolutivos a mutação, a recombinação gênica e a seleção natural. Na verdade, o neodarwinismo é uma complementação da teoria de Darwin em relação às fontes de variabilidade das populações, possibilitando a partir de 1910 com o desenvolvimento da Genética e o conhecimento do material hereditário (ácidos nucleicos).
Conforme Darwin já havia proposto, essa teoria considera a população como a unidade evolutiva. Uma população pode ser definida como um grupamento de indivíduos da