Darwinismo social
A teoria de Charles Darwin foi uma construção de pensamento que explica a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução e da seleção natural. No entanto, algumas pessoas acreditavam (especialmente no século XIX) que a sociedade humana também ocorreria nesses moldes.
De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e, que, as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo, habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências como a arte por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribuem a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que em sua obra: A Origem do Homem, havia aplicado o darwinismo ao mundo social. Nesta obra, Darwin se ocupa da evolução humana e ao fazê-lo aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. A partir desta constatação, tais pensadores passaram a perceber que as teses que caracterizam o darwinismo social já se encontram no próprio Charles Darwin.
No contexto, o Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revoução industrial, explicando que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo a teoria de Darwin).
Um exemplo interessante sobre o Darwinismo Social, encontra-se no século XIX, quando europeus, em busca de ampliar o capitalismo e de novas terras, utilizaram-se de seu poder para colonizar continentes como a África. Utlizavam-se desta Teoria, como sendo o motivo pela colonização forçada para com os africanos. Segundo a teoria do Darwinismo Social, os europeus já estavam no topo da evolução, ou seja, adaptados. Isso quer dizer, que para os europeus os capitalismo demostrava uma