Darwinismo Social
Em 1859, Darwin apresentou sua obra “A origem das espécies”, em que apresentava a teoria evolutiva. Contra as justificativas reliogiosas, Darwin propôs que a constituição dos seres vivos é fruto do processo de transformação e adaptação ao ambiente.
Expôs que as espécies que mais se adaptavam a um ambiente, se tornavam predominantes, ou seja, os seres que melhor se adaptavam a um meio poderiam sobreviver através das mudanças ao longo do tempo. E por outro lado, os seres vivos que não se mostrassem capacitados a sobreviver às mudadanças, acabavam extintos.
Mas então, com o passar dos tempos, as teorias darwinistas não mais se limitaram ao campo das ciências biológicas. Pensadores do campo das ciências sociais começaram a estudar, a transferir e a adaptar os conceitos da teoria, para práticas sociais e para a compreensão da civilização, com o pensamento de que algumas sociedades eram melhores vistas e que isso as colocavam em condição superior às demais sociedades. Nasceu então o chamado "darwinismo social", desenvolvido para explicar essa ideia.
Essas teorias serviram de base para que grandes potências capitalistas pudessem promover o neocolonialismo no espaço afro-asiático. A ocupação era colocada como benfeitora, como uma oportunidade de tirar as sociedades da era “primitiva”.
Podemos observar também, que o darwinismo social acabou inspirando os movimentos nacionalistas, pois suas teorias davam toda uma justificativa para conferir a superioridade de um povo ou nação.
O darwinismo social foi compilado em cima de uma compreensão da cultura cheios de equívocos e preconceitos. Mas, ao falar de evolução, Darwin não relatava uma teoria vinculada à ideia de superioridade ou inferioridade, mas sim de características que determinavam a