Darwinismo social no século XXI
No passado próximo, diretores de uma escola de samba de São Paulo receberam ameaça de indivíduos inconformados com homenagem que a escola pretende fazer aos nordestinos por meio de seu desfile de Carnaval. No Rio de Janeiro, um jovem foi indiciado por incitar o ódio contra suburbanos que, segundo ele, não deveriam frequentar a zona sul porque são atrasados, sujos etc. No Rio Grande do Sul, pichações contra negros e judeus foram feitas no restaurante de uma universidade. Em uma universidade paulista, jornal produzido por estudantes expunha visões preconceituosas e incitavam a violência contra gays. Na base de todas essas manifestações, encontra-se a ideia de superioridade natural de alguns indivíduos e grupos sobre outros, preconizada pelo darwinismo social. A que devemos atribuir o recrudescimento de ideários do século XIX em pleno século XXI? Que atores sociais estão envolvidos nesse debate?
Resposta:
Dizer que o darwinismo social foi “extinto” é tão absurdo quanto dizer que o preconceito racial no Brasil acabou com a abolição da escravidão. Isso porque ambos são praticas cultural, que foram formadas e impostas a partir de ideologias, por aqueles que detinham o poder, a informação. Aqueles que determinavam o “avanço”, “progresso” e o impunham ao resto do mundo. A Europa imperialista estava em seu auge da nova ordem mundial, até sofrer com a grande crise. A saídas eram a criação de ideologias que “justificassem” a exploração e dominação além da Europa, na África, Ásia e Oceania.
Essa ideologias nunca desapareceram, só foram se adaptando à ordem mundial que cada vez mais se fortalece. Fortalece a nossas custas, que somos manipulados pelos criadores de ideologias. Atualmente, os EUA parecem exercer o papel que os Europeus exerciam. Somos fantoches da cultura capitalista e nem ao menos percebemos. No cinema, por exemplo, o brasileiro e povos de outras diversas nações preferem filmes americanos aos nacionais. “O americano é melhor, mais