danças urbanas
Surgido nos subúrbios de Nova York no fim dos anos 60, atualmente o hip hop é um dos movimentos culturais que mais cresce no Brasil. O movimento engloba música, grafite e dança. Dentro de um contexto coreográfico podem ser inseridas várias linguagens diferentes: Popping, Locking, Boogaloo, Footwork, Top Rock, Breaking, Bboying, Rocking, New School, House, Freestyle, “Freezy”, etc
As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows. Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk (é preciso deixar bem claro que o funk carioca NÃO É IGUAL ao funk original imortalizado além de James Brown, pelo Le Gusta, Paula Lima, Tim Maia, Ed Motta, Jorge Ben, Seu Jorge, Funk N’ Lata, Olodum, Sandra de Sá, Thaide e DJ Hum, Funk dos anos 80 em geral, Aretha Franklin, Marvin Gaye, Funkadelic, entre outros).
O Breaking, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.
Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982. O curso virou projeto e para alguma “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos. Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo. Existem dois tipos de danças de ruas. A dança de rua vinculada ao movimento Hip Hop e a dança de rua vinculada às academias e estúdios de dança, o famoso street dance.
No início de sua difusão a maioria dos dançarinos de street dance eram homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para todos os gêneros sexuais. São usadas músicas que tenham batidas fortes