Dançando na escola
PROFESSORA: ANA CLAUDIA MORAIS
DISCIPLINA: OFININA DE DANÇA
RESUMO.
AUTORA:
KÁTIA CILENE COSTA DE OLIVEIRA
SANTA IZABEL DO PARÁ – 2011.
IESPA - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARÁ
RESUMO.
AUTORA:
KÁTIA CILENE COSTA DE OLIVEIRA
SANTA IZABEL DO PARÁ – 2011.
Dançando na escola Em 1997, a Dança foi incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ganhou reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhada na escola. Neste mar de oportunidades, característicos da época em que vivemos talvez este seja o momento mais propício para também refletirmos criticamente sobre a função e o papel da dança na escola formal, sabendo que este não é – e talvez não deva ser – o único lugar para se aprender a dança com qualidade, profundidade, compromisso, amplitude e responsabilidade. No entanto, a escola é hoje, sem dúvida, um lugar privilegiado para que isto aconteça e, enquanto ela existir, a dança não poderá continuar mais sendo sinônimo de “festinha de fim de ano”.
Sabemos que o ensino da Arte no Brasil tem sofrido as conseqüências de posturas racionalistas e dualistas arraigadas ao pensamento pedagógico brasileiro.
A dança ainda parece apresentar um risco muito grande a ser tomado pela educação formal, pois ela ainda é uma desconhecida da/para escola. Os processos de criação em dança acabam não se encaixando nos modelos tradicionais de educação. Se por um lado o fato de o Brasil ser um país onde a dança é de domínio público torna-o um país democrático, peculiar, vibrante e corporal, por outro, tem excluído a possibilidade de estudarmos dança com maior profundidade, amplitude e clareza. Ou seja, o fato de o Brasil ser um país “dançante” tem também alijado a dança da escola. Apesar de na era do “politicamente correto” falar de pré-conceitos possa parecer coisa do passado, ou até mesmo um assunto repetitivo e maçante, o ensino da dança ainda está recoberto por