Dança e musica indigena
A música e a dança estão freqüentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a musica tem na representação de ritos e mitos é muito grande. Cada tribo tem seus próprio instrumentos, havendo também os instrumentos que são utilizados em diferentes tribos no entanto de diferentes formas como é o caso do maracá ou chocalho, onde em determinadas sociedades indígenas como a dos Uaupés o uso do mesmo acontece em cerimonias religiosas, já outras tribos como a dos Timbiras é utilizado para marcar ritmo junto a um cântico por exemplo. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções como acontece no alto Xingú. A dança pode ser realizada por um único indivíduo ou por grupos.
A música indígena brasileira é parte do vasto universo cultural dos vários povos indígenas[->0] que habitaram e habitam o Brasil[->1]. Sendo uma das atividades culturais mais importantes na socialização das tribos[->2], a música dos índios brasileiros é polimorfa e de enorme variedade, tornando impossível um detalhamento extenso no escopo de um único artigo. A seguir se descrevem algumas características genéricas, lembrando que os casos individuais podem apresentar mesmo discrepâncias significativas em relação a este resumo.
Rituais[->3]
[->4]Uma das bases do sistema social indígena são os grandes rituais como o Quarup[->5], o Yawari, o Iamurikumã e os rituais de iniciação[->6]. Estes cerimoniais, dos quais muitos são intertribais, funcionam como uma língua franca de comunicação não-verbal entre etnias diversas. Segundo Franchetto e Basso, "as festas costuram a sociedade alto-xinguana, um circuito cerimonial que veicula alianças e metaboliza conflitos, absorvendo ritualmente a alteridade.... Esta visão do ritual intertribal como linguagem franca coloca a música no cerne do sistema xinguano, considerando-se que estes rituais são, por excelência,